domingo, 30 de dezembro de 2012

Música: Cabedal


Cabedal é uma banda brasileira, natural de Aracaju – SE que iniciou as atividades em 2008. O nome da banda “transmite a ideia de algo que quer sugar, unir, mesclar, deglutir, dialogar com ritmos e melodias diversas de maneira anacrônica e sem a delimitação de qualquer barreira conceitual”. O som é baseado em ritmos tipicamente brasileiros, como o samba, frevo e o baião, mesclados com o rock e o pop. Os seis integrantes foram influenciados por grandes nomes da música brasileira, como Caetano Veloso, Novos Baianos, Tim Maia, Jorge Ben, Luiz Gonzaga e Chico Buarque, além do clássico The Beatles. A banda tem somente um álbum lançado, chamado “O novo pastiche & o pastiche novo”, de 2010, com 10 canções.


O novo pastiche & e o pastiche novo: Com letras bem simples, o que se destaca no disco é o ritmo, os ritmos. As letras falam basicamente do amor, e por que não, da beleza das mulheres. Canções divertidas, alegres, animadas, pra dançar, pra cantar, pra ser feliz. Destaque para as músicas: #2 Menina (sem pensar), #3 Aquele olhar, morena, #9 O girassol do teu vestido e #10 Mudança, sendo a última só instrumental. Sem mais delongas, deixo a vocês um clipe mostrando o trabalho da banda:





Mais um banda nova, que nunca iria conhecer sem a internet, sendo a banda de Sergipe, muito longe. Mais uma dica de bandas pequenas que fazem um som muito bom, que estão apenas engatinhando mas já tem um bom repertório. Bom pra ouvir em casa, na praia, em qualquer lugar, pra animar a vida. 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Livro: O natal de Poirot

Agatha Christie (1890 - 1976)
Chegando o natal, nada melhor que um bom livro, com mensagens positivas e bonitas, cheio de magia, certo? Errado. Hoje iniciando a categoria “Livro”, trago a vocês “O natal de Poirot”, da consagrada escritora britânica Agatha Christie. Começarei falando um pouco sobre a autora: “Agatha Christie nasceu em Torquay, uma cidade da Inglaterra, no ano de 1890, e tornou-se simplesmente a romancista mais vendida de todos os tempos. Escreveu 80 romances policiais e coleções, e foi traduzida para mais línguas do que Shakespeare. Seu sucesso permanente, ampliado pelas inúmeras adaptações para o cinema e a TV, é um tributo ao eterno fascínio de seus personagens e à absoluta engenhosidade de suas tramas.”
         
O livro traz o famoso Hercule Poirot, um dos principais personagens da escritora. Poirot é um famoso detetive, comparado até a Sherlock Holmes. Nessa trama, temos um assassinato na véspera do natal: o velho Simeon Lee foi morto em seu quarto, trancado, onde aparentemente houve uma luta, seguida de um berro agonizante, um grito agudo e sofrido; móveis caídos, quebrados, o velho no chão sobre uma enorme poça de sangue com a garganta degolada, sangue por todo lado, nas paredes, no chão, muito sangue. “Você queria muito um ‘assassinato dos bons, violento e cheio de sangue’. Pois esta é a história que escrevi especialmente para você” CHRISTIE, Agatha.
Poirot está aproveitando o fim de ano com seu amigo coronel Johnson, chefe de polícia de Middleshire, quando o superintendente Sugden os informa do assassinato, e Poirot é gentilmente convidado pelo coronel a participar das investigações, mas não oficialmente. Começam então, a investigar os suspeitos, a maioria da família Lee: os filhos de Simeon Lee, Alfred, George, David e Harry, e suas esposas Lydia, Magdalene e Hilda - Harry era solteiro. Outros suspeitos são os convidados Pilar Estravados, neta do velho Lee, Stephen Farr, filho de um velho amigo de Lee e os criados da casa, principalmente Tressilian, o mordomo e Horbury, criado particular do velho.

As investigações se seguem, hora após hora, com interrogatórios e conversas de rotina, e a mente brilhante de Poirot funcionando a mil. Com um final surpreendente, Poirot consegue desvendar o mistério, revelando que o suspeito estava mais perto que imaginavam. Mais um romance policial incrível da grande Rainha do Crime, uma ótima dica para ler durante o natal. É claro que não desejo um natal assim para ninguém, mas vale a pena conhecer esse trabalho.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Música: Gustaf Spetz


Gustaf Spetz
O artista de hoje é Gustaf Spetz. Ele é sueco e infelizmente só tem um álbum lançado, em 2009. Conheço o trabalho dele desde o ano de lançamento do disco, e gostaria de apresentar à vocês, mesmo não havendo um grande repertório. O “Good Night, Mr. Spetz”, seu único álbum lançado em 2009 conta com apenas 11 canções, feitas e tocadas por ele mesmo. Vamos ao álbum então:







Good Night, Mr. Spetz: Lançado em 2009 com 11 canções, o álbum traz uma sonoridade um pouco diferente, com forte presença de teclados. Do álbum foram lançados dois clipes, um da música #4 Hold  me like you used to e outro da próxima canção, #5 You and me, uma das legais e bonitinhas do disco. Interessante observar as batidas juntamente com o teclado, que são marcantes nesse trabalho, que é muito bom, um pouco diferente do que estamos acostumados a ouvir, e só ouvindo mesmo para saber mais sobre esse álbum.







Particularmente, não sou muito fã da música internacional, prefiro o que vem do Brasil, mas tem alguns trabalhos que me interesso muito, e um deles é esse do Gustaf. Felizmente nós temos, hoje, o instrumento chamado internet, onde podemos conhecer várias coisas ao redor do mundo sem sair de casa, e a música ficou mais acessível. 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Música: Três coletâneas para se ouvir


      Hoje apresento para vocês três coletâneas que conheci esse ano e gostaria de compartilhar: uma com alguns clássicos brasileiros numa releitura feita por novas bandas do cenário nacional; outra é um tributo feito ao grupo Raça Negra, por bandas indiependentes; e a última é uma homenagem à banda Los Hermanos, consagrada no cenário nacional. Os três, além de serem lançados no ano de 2012, trazem consigo também artistas pouco conhecidos no cenário nacional. Vamos a eles:


1.    Coletânea: Brasileiros.
      Esse trabalho traz 15 canções consideradas clássicos da música brasileira, por artistas novos. Não é fácil selecionar apenas 15 músicas para fazer um projeto desses, pois cultura musical brasileira é enorme, dificultando a seleção. O disco traz bandas como Sabonetes e Nevilton, fazendo uma releitura de canções como “Detalhes”, de Roberto Carlos, “Amanheceu, peguei a viola”, de Renato Teixeira e “Trem das onze”, Demônios da Garoa. Lembrando que não são “covers”, são clássicos tocados de outra forma, de acordo com o olhar de cada artista que as interpreta nessa coletânea. Se quiser conhecer mais e ouvir a coletânea, acesse: http://www.pulsanovamusica.com.br/nob_our_story/coletanea-brasileiros/

2.    Jeito Felindie.
      Uma das coletâneas que eu mais gostei. Quem viveu no Brasil na década de 1990 deve se lembrar do grupo de pagode Raça Negra, um fenômeno na época. Esse projeto traz uma releitura de 12 músicas do grupo, feita por bandas consideradas indies no cenário nacional. Realmente, uma grande homenagem ao grupo, que popularizou o pagode romântico. O trabalho traz bandas como Harmada e Letuce, realizando releituras de canções como “Cigana”, “Cheia de manias” e “É tarde demais”. O título do projeto é uma mistura da canção “Jeito Felino”, com a palavra indie. Ele está disponível nesse endereço: http://fitabruta.com.br/2012/10/exclusivo-ouca-aqui-o-jeito-felindie-tributo-ao-raca-negra/

3.    Coletânea: Re-trato.
Uma das bandas mais conhecidas nacionalmente, Los Hermanos, fez um turnê comemorativa esse ano, dos 15 anos da banda. Homenageando essa estrada dos Los Hermanos, a musicoteca reuniu mais de 30 artistas novos nacionais para fazerem a sua interpretação do trabalho da banda carioca. O trabalho foi grande, mas saiu: dois discos com várias músicas em versões novas dos barbudos. Ficou muito interessante o projeto, com artistas como Maglore e A Banda Mais Bonita da Cidade fazendo versões de “O Velho e o Moço” e “Dois Barcos”, além de hits como “Anna Júlia”, “Cara Estranho”, “Sentimental” e muito mais. O resultado está disponibilizado no site da musicoteca: http://www.amusicoteca.com.br/?p=6425

      São projetos excelentes, que dão oportunidades à artistas novos de mostrarem o seu trabalho para um público talvez maior que o seu. Sou muito fã de Los Hermanos e achei incrível o Re-trato, mas o Jeito Felindie me surpreendeu muito, assim como o Brasileiros. Conhecia algumas bandas, como Maglore e Harmada, e acabei conhecendo o Re-trato e Jeito Felindie por elas, e o Brasileiros eu encontrei vagando pela internet, no link a seguir, onde há mais 25 discos para conhecer: http://catracalivre.folha.uol.com.br/2012/12/25-albuns-nacionais-para-voce-baixar-gratuitamente-antes-que-o-ano-termine/